sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Algo sobre a leveza e a doçura dos sonhos...




O mundo irá, um dia, contar histórias sobre o casal que se perdeu,
Novela de saudades saudosas,
Estilo de se dizer tanta coisa,
Que às vezes faltam palavras pra contar os moinhos,
Eu aplaudo de pé as sensações de sorriso,
O calor que emana na carne quando sou fotografado pelo desvio da saudade,
É desilusório,
Quase um acordar,
Eu sou assim,
Embriago palavras e amarro-as no branco fino do papel,
Na verdade coloco-as para dormir,
É poético...

Embriagar sonhos é poético,
Fazer com que eles fiquem tão torpes que vaguem na madrugada,
Pairem na mente,
No inconsciente e descrevam vontades ocultas,
O mundo contará a história do casal que se realinhou no tempo,
Por anos, que pareceram segundos, que pareceram milênios,
As mãos estiveram separadas,
E depois,
Bom, depois ainda não se sabe da história,
Contam por ai que os sonhos se mantiveram bêbados,
Que os dois se mantiveram enlaçados,
Que talvez, apenas talvez, um dia contem que ainda não terminou...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Feliz




Felicidade é se entregar ao mar,
Beber o mar como se o sal fosse limpar seu antro,
É quase inconsequente se deixar levar,
O corpo e a mente trabalham juntos num criar pavio,
Desenvolve de forma tão mulher que rebola ao caminhar,
Felicidade é perfeição do estado do ser,
As coisas de fato se alinham como planetas,
E alinhadas contam histórias como se o universo cooperasse com o calor no peito,
É meus caros,
Quando as linhas se enrolam é sinal que o tempo escreveu frases num vaso de jardim,
Eu cultivo flores no lugar de idéias,
Transo e tranço pensamentos como se fôra um bêbado,
Agora me resta carregar os carregos,
Acarretar os encargos,
E seguir assim...