O mundo irá, um
dia, contar histórias sobre o casal que se perdeu,
Novela de
saudades saudosas,
Estilo de se
dizer tanta coisa,
Que às vezes
faltam palavras pra contar os moinhos,
Eu aplaudo de pé
as sensações de sorriso,
O calor que
emana na carne quando sou fotografado pelo desvio da saudade,
É desilusório,
Quase um
acordar,
Eu sou assim,
Embriago
palavras e amarro-as no branco fino do papel,
Na verdade
coloco-as para dormir,
É poético...
Embriagar sonhos é
poético,
Fazer com que eles
fiquem tão torpes que vaguem na madrugada,
Pairem na mente,
No inconsciente e
descrevam vontades ocultas,
O mundo contará a
história do casal que se realinhou no tempo,
Por anos, que pareceram
segundos, que pareceram milênios,
As mãos estiveram
separadas,
E depois,
Bom, depois ainda não
se sabe da história,
Contam por ai que os
sonhos se mantiveram bêbados,
Que os dois se
mantiveram enlaçados,
Que talvez, apenas
talvez, um dia contem que ainda não terminou...