sábado, 6 de novembro de 2010

Acordar




Azar de quem dorme,
Dormir causa calafrios, e eu frio me sento,
Me sinto,
Sento à tua espera, à tua voz,
Sento por que chega-se um ponto, em que tudo é tão liquido que não adianta fechar os dedos,
Chega-se a esse ponto, quando os desejos são tão leves,
Que já não se tem mais ideia de quem é desejo e quem é vento,
E então quando tudo parece vencido,
Eu deito e durmo como um filho recém amamentado,
É terno e quente,
É só...

Dói... Dói muito ter de si, arrando o sonho...
Somo iguais em sofrimento,
Iguais em importancia,
Diferentes no fim.

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